Com a queda do Império Romano tomado por povos bárbaros, tem-se início a Idade Média; um período que dura mais ou menos mil anos com dura influência da igreja sobre o homem. O alto clero detinha à época riqueza, domínio político e conhecimento.
No início da Idade Média, eram clássicas as pedras safira, esmeralda, rubi e diamante que, juntamente com os topázios e turquesas marcavam a principal influência bizantina nas joias da Europa. Já no século XIII essa influência se diluíra, dando lugar para as pedras clássicas e as pérolas que ressaltavam os contrastes coloridos. Vem deste período o surgimento da técnica de lapidação, que tiveram seus primeiros registros encontrados na região da Índia. Vem deste período também o surgimento dos joalheiros especializados; para evitar práticas desonestas de falsificação ou alteração das características das pedras, surgem várias leis reguladoras para ourives e joalheiros.
Símbolo dos tempos, os estilos e tipos de joias também mudaram, dando lugar às joias mais leves e angulosas, substituindo as pesadas e antigas. Desaparecem, de maneira geral, brincos e pulseiras e o que ornamenta a cabeça da nobreza são as coroas. Para o cabelo e para as roupas os broches. Para o torço, colares mais leves com pingentes que serviam como amuleto para proteção.